terça-feira, abril 14, 2009

Ainda existes


Mantenho silencioso este sentimento

A vontade de te sussurrar destroi-me

As palavras não saem

Sufocado pelo silencio

Tento alcançar-te com o meu pensamento

Há muito que ficou por dizer

Para ti são meras palavras

Pedaços nada importantes

Mas esta fortaleza que me silencia

Tende a quebrar

Cada vez que te sinto no meu olhar

Cada vez que te imagino a sorrir

O silencio quebra

As lágrimas de saudade espalham no rosto

Todas as palavras que te queria sussurrar

O tempo retorna e tudo vive a minha mente

De novo um novo começo

Uma ilusão que meu desejo cria

Uma ilusão de uma vontade real

Algo que a esperança não deixa enterrar

E este fado persiste

Nesta memoria vazia de mim

Guardo-te

Distante e tão perto

Sinto-te, toco-te mas não te falo

Não saem as palavras

Sinto-me incapaz

Deixas-me assim quando estás comigo la bem longe de mim

És a minha maior ambição

Não te quero para mim

Quero apenas me dar a ti

Abraçar-te e sentir que me abraças

Ouvir-te e sentir que me ouves

Tocar-te e sentir que me tocas

Não te ter mas sentir que sentes que me tens

sexta-feira, abril 10, 2009

O tamanho não importa 1

A
minha
simplicidade
é
composta
de
uma
grande
complexidade
ler
as
minhas
palavras
é
simples

ao
percebe-las
tudo
se
torna
mais
complexo