segunda-feira, junho 23, 2008

O que terá de ser de certo será!


Existe na mente consciente

Que não esta bem o presente!

Sinto por instantes uma vontade insaciável,

Um desejo forte e incontrolável,

De flutuar sobre a mudança,

De assumir eu a liderança!

Quero e posso porque assim sou,

Dar tudo o que não dou...

Viver de forma diferente,

Marcar presença por estar ausente!

Quero impor rotação,

Neste melancólico coração!

Presentemente estou a sentir,

A mudança que esta para vir!

Na duvida do que é realmente,

Tudo o que me vai na mente,

Passo tempo neste momento,

E espero pela certeza deste sentimento!

A certeza tenho que nada mais quero,

Confuso porque mesmo assim espero...

Talvez seja receio a razão,

De manter melancólico o meu coração!

E nada mais será do que a verdade,

Que senti esta forte necessidade...

De lutar por algo diferente,

Por uma mudança que esta ausente!

Pode ser apenas mais uma tontura,

Apenas mais um momento de loucura,

Por vezes e sem razão,

Sinto esta vontade no coração!

Não a quero contrariar,

Quero vive-la, para variar,

Esta mudança que sinto desejar!

Pode tudo ficar estático e nada mudar,

Mas desta vez não a vou controlar!

O que terá de ser de certo será!

sexta-feira, junho 20, 2008

À mercê do tempo



À mercê do tempo

No vazio de mim

A procura do que não encontro

Acabo por perder o que já tenho

À mercê do tempo

Conjugo o infinito com o finito

Fundo a alma ao corpo

Completo o incompleto

À mercê do tempo

Procuro os sonhos

Perco as realidades

Passo a vida em contrariedades

À mercê do tempo

Entrego as palavras

Ao vago espaço

E em vão solto-me

À mercê do tempo

Vivo desamparado

Vivo aninhado

Vivo contrariado

À mercê do tempo

Passo o tempo

À mercê do tempo

Porque o tempo passa

quinta-feira, junho 19, 2008

Hoje e naquele instante!



Só já sei


Que nada sei


E que tudo o que dei


Tudo o que rejeitei


Foram verdades


E realidades


Do ser que sou


E sou o que sou


Não o que dou


Abdico da felicidade


Com o medo da realidade


Tenho em mim a contrariedade


O medo da verdade


Desejo sentir


E ao mesmo tempo fugir


Só porque não quero lutar


Para mais tarde amar


Fujo a verdade difícil de encarar


Desejo-te mais que a felicidade


Desejo que sejas feliz de verdade


Que lutes por ser feliz


Tal como eu sempre quis


Tal coragem não obtive


Pelo medo que em mim vive


Esta é toda a verdade do que estou a sentir


Que se lixe se é ridículo mas não estou a mentir


O adeus doí dizer


E a despedida é dura de se fazer


Mas viver uma vida inconstante


A mim não me esta distante


Mas não quero mais turbilhões


Nem tristes emoções


Quero continuar assim


Ate que decida eu próprio o fim


Tenho a certeza do que estou a sentir


Neste momento não estou a sorrir


Não sinto a liberdade


Menti á minha verdade


A realidade do que faço á que quero fazer


Vai uma distancia a valer


Caguei nestes turbilhões


E emoções


Quer ficar longe de novas frustrações


Quero chorar agora


Neste momento nesta hora


Sou injusto no egoísmo


Sou abusador do egocentrismo


Mas não sou o que dou


E sim o que sou


Quero chorar


Até secar


Até que este aperto me liberte


E eu de novo desperte


Para a realidade do que não sou


E ser o que dou


É esta a a face que tenho incapaz de amar


Hoje e agora só quero chorar


Hoje não uso pontuação


Falo com o coração


E se o tenho apertado e mesmo assim continua a bater


É sentimento de verdade o que estou a viver


terça-feira, junho 17, 2008

O futuro do destino!


Saberá o futuro tudo?

Se eu mudo?

Sabe ele de verdade,

O que serei na realidade?


Sabe-se la afinal,

Se o destino é real?

Acredita-se no que se vê,

E nas mentiras que se lê!


O que será afinal concreto?

No que acreditar em certo?

O que no futuro se colhe!

É o destino que escolhe?


Quem inventou tal desculpa?

Para se livrar da culpa!

Quem se sujeitou a tal humilhação?

Para não perder a razão!


Que destino o futuro lhe reservou?

De certo ele acreditou!

Na verdade que ele próprio criou!

Na mentira que em si semeou!


Já tarde teve a noção,

De que não tinha razão!

E que o presente onde se elucidou,

Seria o futuro destino que o próprio criou!


Porque a verdade do que teremos,

Nos próprios saberemos!

Com a atitude e preocupação,

De não darmos passos em vão!

segunda-feira, junho 16, 2008

Cambaleia o corpo pobre


Encharcado em álcool

Derrubado pela perda

Em queda a pique

O corpo que mal se ergue

No nevoeiro serrado

Cambaleia o corpo pobre

Passos curtos a velocidade louca

Músculos tensos e visão turvada

Pouco vê pouco ouve e já nada sente

Percorre o caminho esse corpo de álcool

Boca seca e rosto pálido

Olhar fechado e respiração veloz

Caminha o corpo cambaleando

Por caminhos imaginados

Pensamentos turvados

Pela sede morta pelo álcool

Veloz tristeza que corpo controla

Memorias leves de outros dias

Arrependimento nulo

Do que antes foi feito

Continua o caminho esse corpo desfeito

Leva cansaço

Nas pernas que se vincam

Eis que por fim a queda

A pique o corpo cai no chão

Fecham-se os olhos

E o cansaço habita o corpo

Outro dia será o de amanhã

Até que o corpo caia no chão

E os olhos se fechem e o corpo gele

Haverá sempre um amanhã.

quinta-feira, junho 12, 2008

Tenho dito tudo...


Ao encontro da liberdade


Viajo em altos céus


Sou mais do que um simples alguém


E menos que um todo


Sou livre de sentir ver e dizer


Tenho o poder de escolher


Não baseio os meus movimentos em sentimentos


Nem atitudes em factos vagos


Olho olhares


Recolho neles as suas verdades


Vejo o mundo


Sinto-o em queda


É só pessoas que vivem de ilusões


Frustradas por diversas razões


Falta de visão e de compaixão


Pisam pessoas verdades e simplicidades


São mais que o nada e menos que o alguém


São pessoas são vidas de ilusões


Vidas em que tudo são complicações


Visão estreita com poucas opções


Vêm apenas através do olhar


Amam sem saber o que é amar


Tudo pedem nada dão


Libertam risos em vão


Deixam presente a amizade


Na esperança de que ninguém perceba que é falsidade


Soltam maldades no ar


Típico de que não tem mais para dar


Escondem e encobrem a verdade com ilusão


Mais atitudes típicas em vão


Nem credibilidade um ola já tem


Dessas pessoas que pensam ser alguém


Não desejo o mal a quem assim quer ser


A verdade é que toda a gente merece viver


Escolhas de maus caminhos que se fazem


No futuro magoas nos trazem


Uma deixo presente assim és assim serás


Vive vive e vive deixando pessoas para trás


Um dia deles precisarás.

terça-feira, junho 10, 2008

De ti...é o que sinto...



Não refugio no coração o que sinto


Se o escondo é porque minto


Mas isto não passa de uma simples verdade


Não escondo que sinto esta saudade


Jamais oculto a razão


Talvez tudo não tenha passado de uma ilusão


É larga esta barreira que nos separa


É imensa esta saudade que não pára


Vagueio em caminhos que nunca vi


Viro o mundo a procura de ti


Sonho e imagino de novo te encontrar


Na esperança desta saudade acabar


Não ambiciono a tua presença nem tua atenção


Apenas que a tua ausência deixa-se de marcar o meu coração


São apenas simples palavras de alguém para quem jamais cairás no esquecimento


de alguém para quem foste mais do que um momento....



segunda-feira, junho 09, 2008

Solitária revolta


É inveja

que sentes por não poderes ter as tuas próprias regras

por teres de viver de preconceitos

de leis e tradições

que te impõem

É tristeza

que sentes de ti

por te faltar a capacidade de seres alguém diferente

das regras das leis das tradições a que todos são impostas
É ódio

que te leva a sentir tudo o que te rodeia

por tudo isso ser mais do que a sinceridade

que os teus olhos um dia conseguiram atingir

porque jamais passaras a barreira da insignificância

porque todo esse teu mundo jamais interessara

a alguém que sabe sorrir com sinceridade

a alguém que conhece a simplicidade...
É somente tudo... e sabes que

serás sempre uma solitária revolta.