
Encharcado em álcool
Derrubado pela perda
Em queda a pique
O corpo que mal se ergue
No nevoeiro serrado
Cambaleia o corpo pobre
Passos curtos a velocidade louca
Músculos tensos e visão turvada
Pouco vê pouco ouve e já nada sente
Percorre o caminho esse corpo de álcool
Boca seca e rosto pálido
Olhar fechado e respiração veloz
Caminha o corpo cambaleando
Por caminhos imaginados
Pensamentos turvados
Pela sede morta pelo álcool
Veloz tristeza que corpo controla
Memorias leves de outros dias
Arrependimento nulo
Do que antes foi feito
Continua o caminho esse corpo desfeito
Leva cansaço
Nas pernas que se vincam
Eis que por fim a queda
A pique o corpo cai no chão
Fecham-se os olhos
E o cansaço habita o corpo
Outro dia será o de amanhã
Até que o corpo caia no chão
E os olhos se fechem e o corpo gele
Haverá sempre um amanhã.
1 comentário:
Acordo todos os dias
Com mente sombria..
á espera que o sol
um dia me sorria..
Com esta esperança,
Sigo nesta dança
Até que me canse
e acabe com o romance.
:|
Enviar um comentário